domingo, 29 de maio de 2011

Se vai tentar siga em frente! (Charles Bukowski)

Se vai tentar
siga em frente.

Senão, nem começe!
Isso pode significar perder namoradas
esposas, família, trabalho...e talvez a cabeça.

Pode significar ficar sem comer por dias,
Pode significar congelar em um parque,
Pode significar cadeia,
Pode significar caçoadas, desolação...

A desolação é o presente
O resto é uma prova de sua paciência,
do quanto realmente quis fazer
E farei, apesar do menosprezo
E será melhor que qualquer coisa que possa imaginar.

Se vai tentar,
Vá em frente.
Não há outro sentimento como este
Ficará sozinho com os Deuses
E as noites serão quentes
Levará a vida com um sorriso perfeito
É a única coisa que vale a pena.

quinta-feira, 19 de maio de 2011

Subconsciencia (Felipe Miralha da Silveira)


Preciso de amigos, carinho e espaço.
Motivação em tudo o que eu faço.
Tanto a criar. Coisas inacabadas.
Pesquisas e teses... não terminadas.

Sou rio sem rumo de caminho flexível.
Pequenas etapas e grande desafio.
Tudo é relativo mas nada é impossível.
O rio chega ao mar e encontra um navio.

Na minha corrida, mistérios viram conhecimento.
Dúvidas se resolvem e caem no esquecimento.
O tempo é meu mestre, tutor da experiência!
Poder nas minhas mãos: subconsciência.


Felipe Miralha da Silveira

quarta-feira, 18 de maio de 2011

Eu te Desejo...

Desejo que você
Não tenha medo da vida, tenha medo de não vivê-la.
Não há céu sem tempestades, nem caminhos sem acidentes.
Só é digno do pódio quem usa as derrotas para alcançá-lo.
Só é digno da sabedoria quem usa as lágrimas para irrigá-la.
Os frágeis usam a força; os fortes, a inteligência.
Seja um sonhador, mas una seus sonhos com disciplina,
Pois sonhos sem disciplina produzem pessoas frustradas.
Seja um debatedor de idéias. Lute pelo que você ama.

segunda-feira, 16 de maio de 2011

A Morte Devagar (Martha Medeiros)


Morre lentamente quem não troca de idéias, não troca de discurso, evita as próprias contradições.
Morre lentamente quem vira escravo do hábito, repetindo todos os dias o mesmo trajeto e as mesmas compras no supermercado. Quem não troca de marca, não arrisca vestir uma cor nova, não dá papo para quem não conhece.
Morre lentamente quem faz da televisão o seu guru e seu parceiro diário. Muitos não podem comprar um livro ou uma entrada de cinema, mas muitos podem, e ainda assim alienam-se diante de um tubo de imagens que traz informação e entretenimento, mas que não deveria, mesmo com apenas 14 polegadas, ocupar tanto espaço em uma vida.
Morre lentamente quem evita uma paixão, quem prefere o preto no branco e os pingos nos is a um turbilhão de emoções indomáveis, justamente as que resgatam brilho nos olhos, sorrisos e soluços, coração aos tropeços, sentimentos.
Morre lentamente quem não vira a mesa quando está infeliz no trabalho, quem não arrisca o certo pelo incerto atrás de um sonho, quem não se permite, uma vez na vida, fugir dos conselhos sensatos.
Morre lentamente quem não viaja, quem não lê, quem não ouve música, quem não acha graça de si mesmo.
Morre lentamente quem destrói seu amor-próprio. Pode ser depressão, que é doença séria e requer ajuda profissional. Então fenece a cada dia quem não se deixa ajudar.
Morre lentamente quem não trabalha e quem não estuda, e na maioria das vezes isso não é opção e, sim, destino: então um governo omisso pode matar lentamente uma boa parcela da população.
Morre lentamente quem passa os dias queixando-se da má sorte ou da chuva incessante, desistindo de um projeto antes de iniciá-lo, não perguntando sobre um assunto que desconhece e não respondendo quando lhe indagam o que sabe. Morre muita gente lentamente, e esta é a morte mais ingrata e traiçoeira, pois quando ela se aproxima de verdade, aí já estamos muito destreinados para percorrer o pouco tempo restante. Que amanhã, portanto, demore muito para ser o nosso dia. Já que não podemos evitar um final repentino, que ao menos evitemos a morte em suaves prestações, lembrando sempre que estar vivo exige um esforço bem maior do que simplesmente respirar.

sábado, 14 de maio de 2011

,,,Amizade...

A amizade é relação de companheirismo, relação de encontro, uma combinação de igualdade. Quem é que mantém uma relação de amizade sem sentir uma irmandade, um sentimento de respeito, consideração pelo próximo, pela a amizade em comum?

E é no ombro amigo que muitas vezes nos confortamos, muitas vezes nos revelamos.
Abrimos nossos segredos, intimidades, ou seja, confiança e respeito é a base.
E por isso que quando esse elo se perde e é rompido, que nos sentimos traídos, apunhalados.

Por isso que para esse sentimento de camaradagem é preciso verdade sempre, pra que possamos cada vez mais nos igualamos e diferenciarmos um dos outros. 

quinta-feira, 5 de maio de 2011

Charles Chaplin

Cada pessoa que passa em nossa vida, passa sozinha, é porque cada pessoa é única e nenhuma substitui a outra! Cada pessoa que passa em nossa vida passa sozinha e não nos deixa só porque deixa um pouco de si e leva um pouquinho de nós. Essa é a mais bela responsabilidade da vida e a prova de que as pessoas não se encontram por acaso. 


(Charles Chaplin) 

...Mulheres Maçãs...

Mulheres são como maçãs em árvores. as melhores estão no topo. os homens não querem alcançar essas boas porque têm medo de cair e se machucar. Preferem pegar as maçãs podres que ficam no chão, que não são boas como as do topo, mas são fáceis de se conseguir. assim as maçãs do topo pensam que algo está errado com elas, quando na verdade, ELES estão errados! elas têm que esperar um pouco para o homem certo chegar, aquele que é valente o bastante para escalar até o topo da árvore !

quarta-feira, 4 de maio de 2011

Não sei viver sem Voce

Não sei mais viver sem você, você é a pessoa com quem eu sonho toda noite.
Você me diz todo dia aquelas palavras doces que só de sua boca eu quero ouvir. . .
Não sei como, nem sei quando comecei a te amar, agora eu só sei que te amo.
Você me deu vida nova, transformou minha tristeza em alegria.
Você é que adoça minha alma.
Você é quem me fez descobrir dentro de mim, o mais puro sentimento que uma pessoa pode sentir por outra.
Você é aquela que me deu asas, segurou minhas mãos e me fez voar junto a ti.
Quando a saudade vem, me lembro de tudo que você é pra mim.
Te amo e ninguém vai tirar você de mim.
Porque você é o meu sonho, e eu não consigo mais viver sem você.

  Luis Henrique & Gabriela


....VIVA...

Pense. Respire. Sorria. Chore. Grite. Sinta raiva. Perdoe. Sonhe, mas sonhe alto, não tenha medo. Ame, mas ame muito, sem medo de não ser correspondido. Erre. AprendaCante sem se importar se sua voz é bonita ou feia. Dance, mesmo se não sabe dançar. Tente, mesmo se nunca fez. Faça amigos. Dê muita risada, alegre-se. Assista um filme de amor e se emocione. Aproveite, abrace quem você gosta e não sinta vergonha de dizer o quanto aquela pessoa é importante para você. E quando tudo parecer não dar certo, CONFIE. Você tem alguém que conhece seus anseios, alguém que está disposto a fazer tudo por você, você tem um Deus, então viva e esqueça os medos e toda a dor.

segunda-feira, 2 de maio de 2011

# Natiih com você eu pαssei os melhores
diαs dα minhα vidα, porque você é diferente de todαs.
você é α melhor αmigα, eu te αmo demαis,
αté o fim dα minhα vidα.
espero estαr sempre contigo, mesmo com αs brigαs α toα !
nα nossα αmizαde poderα hαver vαriαs virgulαs, mαs nuncα um ponto finαl.
todos os momentos αqui ~ 
Eu amo você ‘




A gente se acustuma...

Eu sei que a gente se acostuma. Mas não devia.

A gente se acostuma a morar em apartamento de fundos e não ver vista que não sejam as janelas ao redor. E porque não tem vista logo se acostuma a não olhar para fora. E porque não olha para fora, logo se acostuma e não abrir de todo as cortinas. E porque não abre as cortinas, logo se acostuma a acender mais cedo a luz. E, à medida que se acostuma, se esquece do sol, se esquece do ar, esquece da amplidão.

A gente se acostuma a acordar sobressaltado porque está na hora. A tomar café correndo porque está atrasado. A ler o jornal no ônibus porque não pode perder tempo. A comer sanduíche porque não dá para almoçar. A sair do trabalho porque já é noite. A cochilar no ônibus porque está cansado. A deitar cedo e dormir pesado sem ter vivido o dia.
A gente se acostuma a abrir o jornal e a ler sobre a guerra. E aceitando a guerra, aceita os mortos e que haja números para os mortos. E aceitando os números, aceita não acreditar nas negociações de paz. E não aceitando as negociações de paz, aceitar ler todo dia de guerra, dos números, da longa duração.
A gente se acostuma a esperar o dia inteiro e ouvir no telefone: “hoje não posso ir”. A sorrir para as pessoas sem receber um sorriso de volta. A ser ignorado quando precisa tanto ser visto. 
A gente se acostuma a pagar por tudo o que se deseja e necessita. E a lutar para ganhar com que pagar. E a ganhar menos do que precisa. E a fazer fila para pagar. E a pagar mais do que as coisas valem. E a saber que cada vez pagará mais. E a procurar mais trabalho, para ganhar mais dinheiro, para ter com que pagar nas filas em que se cobra. 
A gente se acostuma a andar nas ruas e ver cartazes. A abrir as revistas e ler artigos. A ligar a televisão e assistir comerciais. A ir ao cinema e engolir publicidade. A ser instigado, conduzido, desnorteado, lançado na infindável catarata dos produtos. 
A gente se acostuma à poluição, às salas fechadas de ar condicionado e ao cheiro de cigarros. À luz artificial de ligeiro tremor. Ao choque que os olhos levam à luz natural. Às bactérias de água potável. À contaminação da água do mar. À morte lenta dos rios. Se acostuma a não ouvir passarinhos, a não ter galo de madrugada, a não colher fruta no pé, a não ter sequer uma planta por perto. 
A gente se acostuma a coisas demais para não sofrer. Em doses pequenas, tentando não perceber, vai afastando uma dor aqui, um ressentimento ali, uma revolta lá.
Se o cinema está cheio, a gente senta na primeira fila e torce um pouco o pescoço. Se a praia está contaminada, a gente só molha os pés e sua o resto do corpo. Se o trabalho está duro, a gente se consola pensando no fim de semana. E se no fim de semana não há muito que fazer, a gente vai dormir cedo e ainda fica satisfeito porque tem muito sono atrasado.
A gente se acostuma a não falar na aspereza para preservar a pele. Se acostuma para evitar sangramentos, para esquivar-se da faca e da baioneta, para poupar o peito.
A gente se acostuma para poupar a vida.
Que aos poucos se gasta, e que, de tanto acostumar, se perde de si mesma.